quarta-feira, 29 de abril de 2009

“Che” estreia em Brasília nesta sexta

Dirigido por Steven Soderbergh, “Che” mostra a história da luta armada que resultou na Revolução Cubana. O filme, que chega aos telões de Brasília nesta sexta-feira (1), é a primeira parte da cinebiografia do revolucionário. A segunda metade ainda não tem previsão para quando será lançada.


A cinebiografia completa do revolucionário Ernesto Che Guevara tem 4h28 de duração e levou oitos anos para ser concluída. A primeira metade, que já pode ser conferida, se concentra na participação do guerrilheiro na Revolução Cubana (1959) até seu discurso na ONU, em 1964. Já a segunda parte, conta seus 341 dias treinando guerrilheiros na selva boliviana, até outubro de 1967, quando Che Guevara morre.


O premiado ator Benicio Del Toro (melhor ator em Cannes 2008 por esse trabalho) é o protagonista e também acumulou a função de produtor do filme. Nele, o brasileiro Rodrigo Santoro interpreta o irmão de Fidel, Raul Castro.


Com custo de US$ 60 milhões, “Che” foi filmado em preto e branco, com uma imagem de aspecto de envelhecida. O filme de Soderbergh foi trabalhado a partir do roteiro de Peter Buchman ("Jurassic Park 3"), baseado num livro de memórias de Che.



Marina Bártholo* para BR Capital Press

3 comentários:

  1. Uma observação: "Che" estreou em Brasília na última sexta (24 de abril). Assisti ao filme no domingo e aproveito para falar de um aspecto dessa cinebiografia que eu mais que recomendo. Destaque para o porto-riquenho Benicio Del Toro em sua calorosa interpretação do mito rebelde. O próprio aspecto físico do ator se assemelha muito ao de Che Guevara. Mais convincente do que Gael García Bernal no belo "Diários de motocicleta". Merecido prêmio de melhor ator no Festival de Cannes no ano passado.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Del Toro na pele de Che está sublime. Demián Bichir também impressiona como Fidel Castro. Che, porém, talvez merecesse um diretor de língua hispânica no comando. O filme é regular, correto, político, com um tom documental agradável. Talvez por isso, por agradar demais e arriscar pouco, Che é apenas um filme bom, certeiro e lúcido. Se bem que não se pode exigir muito mais de Soderbergh do que isso.

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