terça-feira, 15 de junho de 2010

A verdade sobre o divino


Depois de pouco mais de uma hora de apresentação ao lado da banda Pandemonium, Seguei, ícone do rock'n'roll desde os anos 60, mostrou à Brasília que é o seu estilo louco, mítico e despojado que o mantém como o Divino do Rock. Não era preciso estar suficiente bêbado, como eu, para entender isso. Serguei não canta como antes.

A apresentação aconteceu pouco depois das 1h da manhã, no dia 11 de junho, na nova casa de shows América Rock Club, em Taguatinga. Aos 76 anos, as mesmas roupas e os mesmos cabelos bagunçados, o divino se recusou a receber alguns fãs para fotos e autógrafos. Alguns comentavam com tristeza, outros nem notaram.

Custei um pouco para conseguir ouvir a voz de Serguei. Somente na terceira música ele mesmo notou que seu microfone estava praticamente desligado. Sua voz era frequentemente ofuscada por André Ribeiro, vocalista da banda Pandemonium. Apesar dos pesares, ele não parava no lugar. Corria de um lado pra outro e, tenho que confessar, seu jeito desengonçado é encantador.

A apresentação foi satisfatória. Todos queriam deixar o rock rolar. E ele rolou.

Um comentário:

  1. Massa! Eu queria ter ido mas nem deu. Ele foi lá na redação, dar uma enlouquecida na galera, haha.

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